Agente causal: Albugo ipomoeae-panduratae, pertencente à ordem Peronosporales, família Albuginaceae.
Nome comum: ferrugem branca
Sintomas: deformações e galhas nas hastes principais e secundárias da planta e nas flores.
O primeiro sintoma observado é o aparecimento de pequenas manchas amareladas nas folhas. Posteriormente, estas áreas crescem, ocorrendo o rompimento da face inferior, expondo grande quantidade de zoosporângios do patógeno . Além das manchas foliares, também, pode ocorrer a deformação dos órgãos florais, caracterizada pelo entumescimento e contorção das hastes.
O desenvolvimento da doença é favorecido por temperaturas variando entre 10º e 20º C, umidade elevada e presença de água livre.
O patógeno apresenta micélio contínuo e bem ramificado, que toma completamente os tecidos do hospedeiro, emitindo grande número de haustórios para o interior das células parasitadas. Este micélio origina zoosporangióforos curtos, medindo 35-40 x 15-17 mm, com 10 a 12 zoosporângios formados em cadeia. Estes zoosporângios são globosos, medem entre 15 a 18 mm de diâmetro, têm as paredes espessas e são unidos por uma substância que se dissolve devido à elevada umidade do ar. Os zoosporângios originam de 6 a 18 zoósporos.
O patógeno já foi constatado sobre inúmeras convolvuláceas do gênero Ipomoeae.
Referência consultada
ARRUDA, S.T. ; OLIVETTE, M.P.A.; CASTRO, C.E.F. Diagnóstico
da floricultura do Estado de São Paulo. Rev. Bras. Hort.
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