Quarta-Feira, 24 de Abril de 2024
Broca pequena (Neoleucinodes elegantalis)

Hospedeiro: A broca-pequena-do-tomate ataca solanáceas, particularmente tomate, berinjela e pimentão.

Nome comum: Broca pequena do tomateiro, broca pequena do fruto ("tomato fruit borer")

Descrição: Neoleucinodes elegantalis (Guenée, 1854)( Lepidoptera: Crambidae) 
Os ovos são brancos e de número variável, podendo ser 3 por fruto, em média. São depositados junto ao cálice ou sobre as sépalas. A fase de ovo tem duração de 5 a 6 dias. As lagartas completamente desenvolvidas, medem cerca de 11 a 13 mm de comprimento apresentando coloração rosada uniforme, com o primeiro segmento torácico amarelado. Após nascerem procuram penetrar no fruto através de sua película. O orifício feito para sua penetração é quase imperceptível e posteriormente desaparece devido ao deslocamento da polpa atacada. Terminado o período larval (após 18 dias em média) a lagarta abandona o fruto e passa a pupa nas proximidades do solo, nos detritos existentes em torno da planta, confeccionando o casulo. Após cerca de 17 dias, emerge o adulto, que é é uma mariposa de cerca de 25 mm de envergadura e coloração branca. As asas são transparentes, as anteriores possuem uma mancha cor de tijolo e as posteriores, pequenas manchas marrons. O tempo de vida do adulto é de cerca de 6 dias e é a fase que resiste a temperaturas mais baixas (até 8,5ºC).

Danos: o ataque da praga começa quando as fêmeas fertilizadas colocam seus ovos nas bases dos frutos, precisamente debaixo do cálice da flor. Ao eclodir os ovos, as larvas imediatamente perfuram o fruto, deixando uma cicatriz de entrada, mediante a qual se reconhece que o fruto está atacado pela praga. A larva permanece alimentando-se dentro do fruto e quando se aproxima da fase de pupa, sai empupando no solo, deixando no local uma ferida que permitirá a entrada de microorganismos patogênicos no fruto.

Importância econômica: no Brasil a broca-pequena é responsável por perda média de 45% da produção nacional, chegando a atingir 100% em algumas regiões.

Referência consultada

GALLO, D. et al. Entomologia agrícola. Piracicaba, FEALQ, 920p., 2002.

Autores: Akira Paulo Takematsu; Teresa Jocys, Instituto Biológico
E-mail: teresa.jocys@sp.gov.br

 
Publicado em: 16/04/2016
Atualizado em: 16/04/2016
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